sexta-feira, 27 de maio de 2011

Workaholics


Depois de passada a ressaca homérica de rum que me impediu de postar por 2 anos resolvi voltar pra falar sobre Workaholics. A série nova do canal Comedy Central mostra a vida de 3 caras recém saídos da faculdade, que moram juntos e trabalham juntos numa empresa de telemarketing, TelAmeriCorp.

A série foi criada por Blake Anderson, Adam Devine, Anders Holm e Kyle Newacheck (os três primeiros protagonistas e o último diretor) que formam o grupo de comédia Mail Order Comedy.


Os quatro amigos começaram fazendo vídeos de comédia pro youtube em 2006 e acabaram chamando atenção do Comedy Central, que encomendou um piloto e acabou fechando um contrato de série com eles.

Workaholics começou a ser exibida em abril e ainda não fechou a temporada de 10 episódios (tá no episódio 8, o 9 sai dia 1/6 e o 10 dia 8/6) mas já recebeu do canal a encomenda pra mais 10 episódios com previsão de exibição em outubro.


A série é engraçada e mongol (no bom sentido), segundo Adam, um dos criadores : "It's basically like Friends, but they work together and smoke more weed", mas é bem mais xarope, lembrando Beavis & Butthead muitas vezes. O conteúdo que eles faziam pro site e pro youtube eu acho bem mais fraco.

Pra quem gosta de comédia com drogas e humor negro. Pena que o Comedy Central tem censura, a série combinaria mais com um canal sem frescuras tipo HBO ou Showtime.

Tem pra baixar na querida EZTV.
O legendas.tv tá legendando, mas num ritmo meio lento, por enquanto só até o episódio 4.

terça-feira, 24 de maio de 2011

WHAT WOULD JESUS BUY (2007)


Mais uma dica de documentário.“What Would Jesus Buy” ou “O quê Jesus Compraria” foi produzido por Morgan Spurlock o cara do “Supersize me: a dieta do palhaço” e segue o reverendo Billy e sua trupe de cantores da “Church of stop buying” ou “Igreja do: pare de comprar”.

Reverendo Billy e seu coro viajam pela America do Norte e sua missão não é lutar contra Satanás ou evangelizar os incautos , mas sim frear o consumismo exagerado dos americanos. Isso mesmo, ele quer que todo mundo pare de comprar.

O filme é leve de assistir, o reverendo é um personagem divertido e a musica do coro é boa e original. A situação toda é difícil de se levar a sério, mas depois de um tempo você percebe que o reverendo tem um argumento interessante e que no final das contas ele luta contra o materialismo e a super comercialização do Natal. Vale a pena assistir e faz pensar um pouco , principalmente se sua fatura de cartão de crédito anda tomando vida própria ultimamente.


LINK P/ TORRENT

segunda-feira, 23 de maio de 2011

RESTREPO (2010)


Depois de quase dois anos sem postar, Captain Blood arrumou mais tempo para voltar a dar dicas quentes sobre filmes que valem a pena.

Lembram do fotografo inglês que foi morto na Líbia em Abril de 2011? Então, o nome dele era Tim Hetherington e ele e o roteirista e produtor Sebastian Junger fizeram esse documentário sobre um pelotão americano no vale Korengal no Afeganistão.

O diferencial desse documentário é a proximidade dos documentaristas à ação, e dá para ver porque o Hetherington infelizmente foi morto em combate. Eles simplesmente gravavam na linha de frente, tomando tiro ao lado dos soldados. Essa proximidade dá a sensação de presença física do espectador na batalha, o que por si só já é a essência do entretenimento moderno. E por outro lado fica a autenticidade da reação emocional imediata dos “personagens” a cada situação de guerra. Coisa nada fácil de se conseguir e de muito valor histórico.


Em relação ao ponto de vista político, claro, o espectador toma automaticamente o lado dos soldados americanos (desculpem militantes, a palavra “estadunidense” não me faz sentir menos colonizado, portanto não a uso), mas a empatia não é premeditada, sente-se que Restrepo é um documentário sobre soldados no campo de batalha e não sobre “heróis libertadores espalhando democracia”. Ele mostra a campanha como um erro tático e documenta a morte de civis afegãos resultado de um bombardeio americano. Porém, o elo entre documentaristas e soldados de certa forma influencia a parcialidade com que esses fatos são mostrados, portanto ao espectador é necessário filtrar isso.

O documentário tem esse nome como uma homenagem ao soldado Juan Sebastián Restrepo que foi morto logo no início da missão e era constantemente lembrado com carinho pelo pelotão. Foi indicado ao Oscar 2011.

NOTA: Capitain Blood repudia a política internacional Americana, e nunca ignora a força do Soft Power ianque, porém, filme bom é filme bom, seja ele feito por Spielberg ou Leni Riefenstahl.

LINK P/ TORRENT